Um acordo para quitar dívidas pode ser um bom negócio?

Você quer saber se um acordo para quitar dívidas é um bom negócio? Saiba que fazer um acordo pode ser um ótimo negócio. Existem algumas vantagens nos acordos de quitação, como acabar com as dificuldades que o nome sujo traz ao consumidor, os descontos e a retirada do nome dos serviços de proteção de crédito. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe!

O nome sujo causa dificuldades ao devedor

O devedor deve se organizar para fazer um acordo e quitar dívidas, em primeiro lugar, pelo fato de que o nome sujo causa muitos problemas para ele.

A primeira questão é a dificuldade de crédito no mercado. Uma pessoa com nome sujo não o consegue facilmente, pouco importando o tamanho da compra. Isso significa que ela não conseguirá fazer compras parceladas,  financiamentos, seguros, conseguir empréstimos com instituições financeiras ou bancos, firmar contratos de prestação de serviços, entre outras coisas.

No mesmo sentido, o devedor encontrará empecilhos na locação de imóveis. Não há legislação que impeça o devedor de locar um imóvel, mas é comum que o locador não aceite a transação, mesmo se apresentar garantias locatícias. Inclusive, as imobiliárias costumam consultar órgãos de proteção ao crédito para analisar o nome do potencial locador e o valor da dívida, se houver.

Além disso, a pessoa que teve dificuldades para quitar dívidas e ficou com o nome sujo poderá ter seu cheque especial cancelado. O talão de cheques também ficará inacessível, o que influencia negativamente nas formas de levantar dinheiro para o pagamento da dívida. Consequentemente, as chances de o débito se agravar aumenta, e o atraso gera multa de mora e juros, transformando a dívida em uma bola de neve.

advogadoO acordo para quitar dívidas pode oferecer descontos

Além de resolver o problema do nome sujo, o acordo para quitar dívidas tende a ser muito vantajoso ao devedor, porque pode oferecer descontos consideráveis.

As empresas e as instituições financeiras têm o costume de realizar as campanhas e os mutirões de renegociação de dívidas. É a forma que elas encontram de receber o valor do débito, e, se isso não ocorresse, provavelmente, a dívida se manteria por muito mais tempo.

O acordo para quitar dívidas, conforme se vê no mercado, pode oferecer descontos que chegam a 50%. Com a convocação dos devedores em massa, as empresas ganham com o volume de débitos quitados. Em suma, vale reduzir o valor total para obter o recebimento imediato do dinheiro.

Portanto, se você possui uma reserva financeira para quitar o valor total do débito, aproveite o acordo para negociar um desconto.

Seu nome será retirado dos serviços de proteção ao crédito

O consumidor inadimplente que ainda não pagou sua dívida no tempo apropriado tem seu nome incluído nos serviços de proteção ao crédito (SPC, SERASA e SCPC). A inscrição nesses cadastros, porém, deverá ser obrigatoriamente removida em até 5 dias após o pagamento do débito.

Portanto, o interessado em fazer um acordo para quitar dívidas deve ter consciência de que é um ótimo negócio ficar com o nome limpo novamente.

É importante, também, verificar se o credor realmente retirou o nome dos cadastros de inadimplente. Vale ressaltar que esses serviços não podem se recusar a prestar informações ao consumidor, nem cobrar algum valor para fornecer os dados solicitados. Ao contrário, deverão informar a fonte da inadimplência.

Se o nome do consumidor não for excluído do cadastro de inadimplentes automaticamente após o decurso do prazo de 5 anos, ele poderá solicitar, na Justiça, uma indenização por danos morais a ser paga pelo credor. Foi o que ocorreu na 9ª Câmara Cível do TJ/PR, situação em que uma empresa se esqueceu de retirar o nome da consumidora e foi obrigada a pagar indenização.

Se você deseja regularizar sua situação no comércio, um acordo para quitar dívidas é bom negócio. Além do nome limpo, os descontos podem ser muito vantajosos. Fique atento! Ainda tem dúvidas? Deixe seu comentário e até a próxima.

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Julio Engel advogado

Julio Engel

Minha luta é para equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores

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